quarta-feira, 2 de abril de 2008

As árvores que ninguém mais vê

Algumas espécies são tão raras que causam comoção entre os identificadores.
A superexploração econômica levou ao desaparecimento dessas árvores em grande parte da Amazônia.



Pau-rosa
Aniba rosaeodora

Da essência extraída de seu tronco são produzidos perfumes famosos, como o Chanel no 5. A intensa demanda por esse óleo levou à extinção da espécie na Guiana e em parte da Amazônia brasileira. Alguns projetos nacionais tentam fazer a exploração sustentável da árvore no município de Silves, no Amazonas.


Mogno
Swietenia macrophylla

É a árvore tropical mais valiosa e ameaçada do planeta. Uma tora pode valer US$ 5 mil. Essa madeira de cor castanho-avermelhada é cobiçada pela indústria de móveis por sua durabilidade e resistência aos cupins. O mogno já é considerado quase extinto em muitas regiões do Brasil.



Cedro
Cedrella odorata

Quando serrado, pode ter uma coloração semelhante à do mogno. Por ter uma madeira maleável, ele é matéria-prima de objetos diversos, de instrumentos musicais a peças para construção naval. Décadas de exploração descontrolada tornaram essa árvore rara.



Ipê-roxo
Tabebuia impertiginosa

As propriedades medicinais da casca do ipê são objeto de pesquisas em todo o mundo. Alguns cientistas acreditam que ela possa tratar o câncer. O ipê é amplamente usado para fabricar remédios caseiros. Apesar da importância medicinal, a indústria madeireira dizimou os ipês de boa parte da Amazônia.


Créditos: Portal Mundo das Flores - Fonte: Revista Época - ed. 17/03/08

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